via LinkedIn, em 17 de novembro de 2020
Alunos da Naluzz têm autorização expressa para traduzir este artigo para outro idioma e usar no portfólio. Demais usos serão considerados indevidos e violação de direitos autorais.
Home office e pandemia. Porque queria que meu primeiro artigo no LinkedIn fosse sobre algo de que eu tivesse conhecimento de causa. Trabalhando há muitos anos de casa e respirando quarentena há 6 meses (como você), me sinto qualificada para tal.
Bora? Vem comigo.
Eu já venho batendo nessa tecla há aproximadamente uns 10 anos, mas QUEM SOU EU pra dizer “eu te avisei”?! (Mas bem que eu avisei. 🤣)
Não que eu esteja aqui colocando um turbante roxo de paetês e me declarando a cartomante vidente, embora o look super me caísse bem. Mas eu de fato sempre acreditei que, com o tempo, “um belo dia”, o home office se tornaria uma opção viável e altamente disponibilizada pelas empresas para seus funcionários — até porque já vem sendo assim para profissionais freelance há aproximadamente uma década. Pois bem, este “belo dia” chegou, não tão belo assim. Vamos falar sobre o “home office” no novo normal da pandemia?
Ao longo da última década, o mercado de trabalho já evoluía em direção a um regime de trabalho com mais liberdade geográfica e logística. Expedientes reduzidos e flexíveis vinham sendo estudados e experimentados, o trabalho remoto parcial ou completo já era uma opção em muitas empresas, e start-ups e empresas de mentalidade mais jovem já adotavam um funcionamento 100% remoto e digital, com as inegáveis vantagens de menores custos de logística, infraestrutura e viagens.
Com o COVID-19, o home office deixou de ser opção e passou a ser solução para um problema que colocava a saúde de pessoas e de negócios em risco.
Nesses meses de pandemia que estamos vivendo, as empresas foram forçadas a se adaptar à flexibilidade geográfica e de horários, para priorizar a integridade de sua equipe. E, segundo um artigo do Vagas.com, tanto as empresas quanto os funcionários gostaram da ideia.
Espera-se que essa tendência continue após a pandemia, com a estimativa de que as empresas façam 30% mais home office do que faziam antes do COVID-19 e com 54% dos profissionais já tendo decidido formalizar o home office como seu local de trabalho oficial após a pandemia passar.
A ideia de que a produtividade dentro de casa é menor foi derrubada pelo estudo da Fundação Dom Cabral (comentado aqui no LinkedIn, inclusive), que revelou que 38% dos entrevistados têm em casa a mesma produtividade que tinham no escritório, e 31% são ainda mais produtivos em casa.
Para mim, que já vinha trabalhando em home office há aaaanos, não mudou muito minha logística profissional. Mas me alegra demais ver meus amigos e conhecidos podendo participar mais ativamente da criação de seus filhos, colocar em prática sonhos de nomadismo e novas dinâmicas de moradia (inclusive, amo!), e redirecionar o que antes era budget do “lookinho social” para agora gastar com coisas que de fato importam pra eles. Porque é a disrupção em ação, e eu sou MUITO fangirl da disrupção.
Pra você que não conhece o termo, “disrupção” é isso: é a quebra dos padrões antigos, abalos sísmicos ao status quo, o surgimento de novas alternativas, a aceitação de alternativas já existentes que eram evitadas por serem assustadoras (vulgo “diferentes”) demais, e o despertar do ser humano pro fato de que ele pode escolher onde/como ele trabalha melhor e o que o faz mais feliz. A disrupção move o mundo!
E você, o que acha da tendência do home office durante e pós-pandemia? Fique à vontade para compartilhar comigo suas opiniões nos comments.
#trabalhoremoto #homeoffice #novonormal #pandemia #disrupção